terça-feira, 7 de setembro de 2010

De onde viemos, para onde vamos e qual o sentido de nossa existência. Sempre tem alguém com vontade de descobrir isto.

Eu não acredito muito em um grande objetivo do universo onde nós somos parte assim tão importante. O universo já ficou provado como grande demais para nossa limitada inteligência.
Acredito em coisas bem mais práticas como: Viver é aprender a administrar necessidades e vícios. Nada muito além disto.

Ser humano é ser limitado absurdamente pelas necessidades do corpo. Se comêssemos uma vez ao dia, e apenas uma pequena porção, só como exemplo, quanto tempo extra nos restaria? Eu perco um tempão fazendo compras de supermercado, cozinhando, comendo e depois limpando tudo. Sem contar o peso disto para o planeta em si, produzindo comida e lixo constantemente.
E a comida de necessidade passa a vício para muitos.
Aliás, nos viciamos em qualquer coisa. No campo psiquiátrico chamado de dependência ou adição, o vício é quando alguma coisa está dominando suas vontades, seus prazeres, suas idéias. Você deixa de fazer outras coisa, até prazerosas, para alimentar o vício.

Anda deixando de jogar uma pelada ao vivo para jogar on line? Viciadão!
Não foi ao barzinho com os amigos pra ficar teclando em casa? Ah, seu viciado!
Tem aquela vontade absurda de mastigar qualquer coisa, mesmo sem estar com fome? Vício!
Gastou a grana do dentista com aquela blusinha linda que viu na loja e não precisava? Viciadinha!
Arrumou uma namorada e nem lembra mais que tem família e amigos? Vício, é sim!
Roendo as unhas enquanto lê isso? Vício meio sem sentido, mas é.
Isso são só dependências emocionais, sem contar as dependências químicas, ainda mais sérias e abusivas.

Arranje um meio de levar seu vício pela vida toda, porque se tiver que abandonar, lá vem a dor da abstinência. Aí você vai se lembrar de todos que deixou pra trás para alimentar o vício faminto e insaciável.


Ninguém é livre de todos os vícios. Um monge budista ou um hinduísta pode se livrar de todos os desejos - vale lembrar que a ausência de desejos leva à ausência de sofrimentos, segundo eles -, mas ainda assim será um viciado em meditação. Vai deixar de fazer outras coisas para meditar, não vai? Viciado também, segundo o conceito.

Então por isso tudo não vejo muito sentido em querer saber a importância para o universo de nossa existência, só me parece que passamos essa existência sugando os recursos naturais em função de alimentar nossas necessidades e nossos vícios. Somos parasitas.
Assim, somos resumidos a uma espécie absolutamente limitada e dependente e nunca dominaremos o universo. Pink e Cérebro, esqueçam seus planos.

2 comentários:

**** ******* disse...

eu me inpouguei um poukinhozihno

Paula disse...

Eu percebi sua empolgação....kkkkk' ótimo ponto de vista... ;D

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